quinta-feira, 13 de março de 2014

MODALIDADES NA DANÇA

Candelabro (shamadan) 



O elemento fogo também é utilizado na dança com candelabro. Assim como as tacinhas, o candelabro representa a iluminação dos caminhos.
Em geral, é a dança presente em nascimentos, aniversários e, principalmente, em casamentos.
Nesta ocasião, a bailarina vai à frente do cortejo dos noivos, no ritual conhecido como Zeffa, para levar a luz à união e atrair felicidade.
Acredita-se que o Raks el Shamadan seja de origem egípcia ou relacionado ao judaísmo. Afirma-se ainda que as escravas costumavam usar velas na cabeça para servir os faraós durante à noite, pois não havia iluminação ambiente e elas estavam com as mãos ocupadas carregando bandejas e objetos que precisavam levar e trazer.

Da mesma forma, outra história é que as mulheres usavam candelabros na cabeça para iluminar os caminhos do deserto depois do poente do sol. Viravam uma espécie de lanterna ambulante. O que temos certeza é que a dança com candelabro antecedeu à criação das tacinhas.
Os candelabros podem ser de diversos tamanhos, com sete a 17 velas (brancas ou coloridas) e a estrutura é de metal pesado, para que o diâmetro se encaixe perfeitamente na cabeça da bailarina e permaneça bem equilibrado.
Como esta dança ainda mantém uma forte ligação com a tradição, os vestidos longos e que cobrem o corpo são os mais utilizados. Pelo mesmo motivo, é raro encontrar bailarinas se apresentado com candelabros em restaurantes, cafés, entre outros eventos. Costuma ser usado em palco e em conjunto com outros acessórios.
Se quiser manter mais ainda a tradição, opte pela cor branca ou preta. Os tecidos são sempre pesados e sem transparências, como veludos. Outro detalhe muito importante é que é muito comum as bailarinas utilizarem um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro.
Zaffe ou Malfuf são os ritmos mais usados nestas apresentações, mas também é possível encontrar com Baladi, Falahi e Saidi. 

A velocidade mais lenta exige movimentos ondulados, oitos, redondos e trabalho de braço.
Explore bastante a sinuosidade, inclusive no chão, mas não esqueça que você também tem liberdade para fazer marcações com batidas e tremidinhos. Treine muito para ter a segurança e o equilíbrio necessários. 
Créditos - Manoela Jácome

Dança em uma cerimônia de casamento

   



                          
Dança em grupo no palco

                                                                   


                                                       

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