terça-feira, 11 de março de 2014

DANÇA DO VENTRE DURANTE A GESTAÇÃO



Dança e Gravidez!! Uma linda combinação!

                                          

                                                 
Tradicionalmente, a Dança do Ventre celebra a fecundidade feminina, sua capacidade de conceber, gestar e parir.

A prática da dança é muito boa durante a gestação, por permitir à mulher resgatar sua sensualidade e feminilidade, e também é uma ótima atividade fisica, que pode ser praticada até mesmo durante trabalho de parto.



A dança do ventre tem inúmeros benefícios para a aluna gestante pois exige boa postura e tem um trabalho intenso para as pernas, braços e  abdômen, tudo que a gestante precisa neste momento de intensa modificação do seu corpo. Os movimentos do ventre fortalecem a musculatura abdominal melhorando a postura durante a gestação, que normalmente é bastante alterada neste período, principalmente nos últimos meses, ocasionando dores na lombar. Ajuda também a circulação sanguínea, diminuindo os inchaços, eu por exemplo, não fiquei inchada, nem no último mês que é onde o inchaço aumenta muito devido a retenção de liquídos.
Mas é bom lembrar que qualquer tipo de exercício durante esse período deve ser liberado pelo médico. As gestantes devem fazer atividades físicas leves e de baixo impacto e a dança do ventre quando feita corretamente e com um bom acompanhamento é uma grande aliada na gestação.
A dança oriental é indicada em qualquer etapa da vida da mulher, mas especialmente neste momento tão particular, é amplamente reconhecida por médicos, terapeutas e fisioterapeutas devido seus comprovados benefícios físicos e emocionais. Na gravidez devido à grande alteração hormonal, a mulher também passa por muitas variações metabólicas e de humor, o que pode gerar alguma ansiedade e stress. Desde este ponto de vista, ela atua com grande função psicoterapêutica, já que sua essência totalmente feminina, reintegra a mulher às suas origens como geradora da vida, e a faz sentir-se orgulhosa da sua nova forma física com um ventre que dança, carrega e nutre uma nova vida.  Fisicamente também as alterações são ainda mais pronunciadas e eis alguns dos movimentos que mais trabalham o corpo nas várias etapas deste processo:

- círculos da bacia horizontais e verticais;
- oitos horizontais e verticais;
-ondulações;
- vibrações;
- contrações e relaxamento da bacia;

Todos estes movimentos podem ter sua função físico-terapêutica neste processo, pois servem para aliviar as dores lombares desta etapa, já que ocorre uma grande distensão da parede abdominal devido ao aumento uterino.

 Os movimentos ondulatórios auxiliam a massagear e fortalecer a coluna vertebral, bem como fortalecer as articulações que se tornam bem mais flexíveis e relaxadas, podendo algumas vezes sem nenhum preparo nem consciência física sofrer alguma lesão nas atividades do dia a dia.

Os movimentos de contração e relaxamento da bacia e os movimentos circulares da pélvis, auxiliam no fortalecimento da força abdominal que já há muito tempo é reconhecida para auxiliar o bebê e a mãe durante a fase expulsiva do parto. Trabalhar toda esta movimentação com a consciência da força que também deve ser empregada no períneo, musculatura envolvida constantemente nesta dança, notavelmente melhora a precisão e internalização dos movimentos e auxilia amplamente a recuperação desta região no pós-parto. Em nenhuma outra prática esportiva ou de dança, a consciência e trabalho desta região perineal é tão amplamente usado como na dança oriental. Esta dança trabalha a favor e não contra a natureza a mulher.

Sempre é importante ressaltar que sua prática ou de qualquer outra modalidade, é segura desde que já vinha sendo utilizada antes da gravidez, e que seu estado de saúde gestacional permitam dar continuidade aos treinamentos. Devemos manter o ritmo de trabalho que já tínhamos adotado, e não começar a fazer algo que nunca foi feito, tampouco aumentar a carga de trabalho físico durante este nove meses, já que a tendência é a diminuição da resistência inicial com o passar dos meses. Os movimentos fortes de cadeira e solos de percussão devem ser executados com certos cuidados principalmente no primeiros e últimos meses.










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