terça-feira, 18 de março de 2014

BAILARINOS HOMENS NA DANÇA DO VENTRE!



Meninas!! não é novidade falar o que vou falar!! O próprio nome já fala:
DANÇA DO VENTRE!! é para quem tem ventre! para quem gera! ou seja...é uma arte milenar dedicada EXCLUSIVAMENTE para mulheres!!

Não é preconceito, não é descriminação, não é rejeição!!! È um fato!

Deixo meu respeito por todos aqueles que se dedicam, e dançam!
A modalidade foi criada para o sexo feminino, porém, em nosso país essa dança é tão flexível, que chegou a atrair o público masculino.


 É o caso de Glauco de Castro Hariri, conhecido como o primeiro bailarino nacional a praticar essa arte. Me considero um desbravador. Quando comecei a dançar esbarrei em preconceitos, mas nunca desisti.”
Nascido em São Bernardo e de descendência árabe, o bailarino diz que “nos anos 90 não era comum ver homens fazendo essa modalidade, então chamei muita atenção. Apareci em jornais e abri vários festivais árabes”.
O dançarino começou a dançar em 92, no Programa do Silvio Santos, transmitido pela emissora SBT. Ele era um dos bailarinos do programa, e foi proposta uma brincadeira onde os homens tinham que fazer a dança do ventre. Desde então, não parou mais. “Eu fiz teatro e balé clássico, então resolvi aprender esse estilo como mais um exercício de ator, como se fosse dança de salão, sapateado.”
Essa prática oriental se tornou tão popular por aqui que, desde 1995, é realizado o “Mercado Persa”, evento onde são feitas apresentações  de amadores e profissionais. Também é possível encontrar roupas, acessórios e diversos artigos para os praticantes.

Hoje há vários que se dedicam á esta arte; (pouquissimos se compararmos à mulheres), mas existe sim!

                       

                                                 


A Natalia do blog Dançar ou não dançar, traz sua opinião, levantando para uma discussão saudável essa abordagem,  homens na Dança do Ventre!! Vale a pena ler.

"Independente de datas, fatos , pesquisas e tudo o mais, acho sinceramente, e que me perdõem as que não concordam, um radicalismo absurdo não aceitar homens na dança.  Se homens dançam Ballet, dançam Jazz, dançam Salsa, dançam Flamenco, por que não podem sequer "pensar" em praticar a Dança do Ventre?

No fórum da Central a pessoa se refere como "coisa de veado" - o que já me entristeceu pela baixeza e o tom pejorativo da frase. Uma coisa é não concordar, outra é partir pra agressão.
Há quem condene a participação masculina da dança por macular a questão "sagrada" quem tem a DV. E aí que me pergunto: por que os homens não poderiam participar de algo sagrado? Então os padres são heresia também? Buda e Jesus - considerados sagrados - não são homens também?
E para as bellydancers do lado menos celestial da coisa, quem vêem a dança como fonte de renda, como diversão, como um modo de dar um "up" em sua auto-estima, ou simplesmente porque gostam - o que, exatamente, condenam em um homem dançando?
E quero deixar claro que minha pergunta não tem um tom de afronta. Quero somente entender os argumentos, quero conhecê-los, quero constatar que não se trata apenas de um sexismo infundado e desmedido, puro preconceito. Ninguém é obrigado a gostar ou mesmo a aceitar outros pontos de vista, mas é bom conhecê-los, olhar por ângulos diferentes uma mesma idéia. De ninguém é a verdade absoluta, penso eu.
Dentro do post vi uma frase que dizia "eu não me importo em vê-los, desde que dancem bem".  A minha linha de pensamento caminha por ai. Eu preciso MESMO preferir a apresentação de uma mulher que tem uma  péssima dança, sem atrativos, só porque nasceu MULHER, do que um rapaz que tenha harmonia, técnica, precisão, composições bonitas, só porque ele é HOMEM? 
Me importa a qualidade da dança. E nisso não entra só a questão técnica, a complexidade, mas também a harmonia de que falei antes, a simpatia, o carisma... Vejo tantos rapazes sendo tão mais agradáveis que muita bailarina que se acha a própria encarnação da Isis - e por isso não cumprimenta ninguém, não é espontânea, não sorri...
Não acho que precisemos mobilizar os homens ao nosso redor para que entrem para o mundo da Bellydance e assim construirmos "uma sociedade justa, igualitária e uniforme", ok?Estou dizendo que se ELES QUEREM ENTRAR nesse mundinho, eu não me oponho. 
E ainda acho que quem se opõe, não precisa ser PEJORATIVO quanto a coisas que ele não concorda. Pensa - minha mãe gosta do Leonardo e eu não gosto. O que eu vou fazer quando estou na casa dela, ou no carro dela e ela liga no Leonardo? Vou embora? Vou desligar o som? Vou desrespeitá-la? Não, pra mim basta simplesmente, não comprar os cds dele, trocar de canal na hora em que ele começar a cantar, e ponto! Não preciso ofender nada nem ninguém.Sacou?
Como disse ao Sr. R outro dia: acho que é importante fazer o que te faz sentir bem, desde que não desrespeite nem denigre a imagem de qualquer pessoa.
E eu não me sinto desrespeitada nem denegrida por um rapaz que vai subir ao palco e vai dançar lindamente, na boa.Agora, não posso dizer o mesmo de tantas danças bem feinhas, bem "sem-gracinha", vindas de mulheres.
Me incomoda muito esse modelo tradicionalista que temos de "tarefas para homens" e "tarefas para mulheres". Isso me leva pelo raciocínio que minha educação está totalmente distorcida e errada, pois foi feita em sua íntegra por mulheres - minha vó, minha mãe e minha tia, e por isso sou menos digna de que meninas da minha idade, que tenham sido criadas por um pai e uma mãe. E, bem, eu acho absurdo pensar assim. Como me disse minha amiga uma vez - lutamos tanto para tentar alcançar uma pseudo-igualdade, para agora ficar determinando que cosméticos e DV, é coisa de mulher; carros e futebol são coisas de homem, e por ai vai.
Integridade pra mim, se faz com atitudes e posturas. Não com rótulos".


Créditos - Natalia

E você!?? o que acha?? Pense e se quiser deixar sua opinião, fique à vontade!!!! bju

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